quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Projeto Computadores para Inclusão.



Fazendo um trabalho sobre inclusão digital encontrei esta grande notícia:

Projeto Computadores para Inclusão


Projeto CI envolve a administração federal e seus parceiros num esforço conjunto para a oferta de equipamentos de informática recondicionados, em plenas condições operacionais, para apoiar a disseminação de telecentros comunitários e a informatização das escolas públicas e bibliotecas.

Lá encotramos links para outras informações e notícia a respeito do que se fez e está se fazendo neste projeto.

Informações e contato no site:
http://www.computadoresparainclusao.gov.br


Fonte:
http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/computadores-para-inclusao

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Pesquisa feita durante o Campus Party.



Durante o Campus Party, o Ibope Inteligência fez uma pesquisa entre os participantes do evento. Foram entrevistados 600 participantes nos dias 20 e 21 de janeiro.
O objetivo da pesquisa era traçar um perfil dos heavy-users de tecnologias digitais no Brasil e aumentar a compreensão sobre os hábitos e atitudes dos internautas em relação às tecnologias colaborativas.
Eis algumas conclusões:

Internautas que fazem uso de mídias sociais tendem a pesquisar online as opiniões de outras pessoas antes de adquirir um produto:
46% afirmam sempre ler comentários de outros internautas antes de fazer compras, online ou em lojas físicas,
40% sempre visitam o site do fabricante/fornecedor antes de uma compra.
20% postam opiniões sobre produtos e serviços com frequência,
57% já o fizeram pelo menos uma vez.
Principais bens e serviços que pretendem adquirir em 2009:

"viagens" - 52%,
o esperado "Computador/Hardware" - 48%,
automóvel 28%,
máquina fotográfica digital 25%,
software 23%,
telefone celular 20%
e smartphones 16%.

Mais de 90% dos entrevistados estão, de alguma forma, envolvidos com tecnologias colaborativas, seja como consumidores ou produtores de conteúdo.
87% possuem perfil em algum site de relacionamento como o Orkut ou Facebok;
17% atualizam o perfil pelo menos uma vez por dia.

91% afirmaram ter interesses em blogs;
31% declaram ser autores de um;
38% fazem leitura diária;
29% fazem atualização diária.


Os artigos Wikis, que hoje são muito mais amplos que a Wikipedia, receberam contribuição de 36% dos participantes da Campus Party.
Os Wikis são fonte de informação para 87% dos entrevistados.
28% usam o RSS,
24% usam o Twitter,

A pesquisa nos dá uma visão quanto aos hábitos e atitudes de nossos internautas freqüentadores do Campus Party. Chamou-me atenção o fato de o item viagens ser o preferido entre o “sonho de consumo”, ficando na frente de itens como computadores de ponta, celulares, carros, etc.
Em sua maioria, os consultados, revelam pertencerem ou possuírem perfil no Orkut, ou Facebok e fazerem suas atualizações.
Quanto aos Blogs, a grande maioria diz ter interesse neste tipo de ferramenta, muitos são autores, lêem diariamente e fazem atualizações diárias.
Achei interessante, que os jovens internautas do Campus Party, em sua maioria, receberam contribuição de Wikis, sendo elas suas fontes de informação.

Galeria de fotos: veja fotos muito legais, inclusive com imagens que apareceram na televisão.
http://oglobo.globo.com/tecnologia/fotogaleria/2009/7845/default.asp
Fonte:
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2009/01/27/usuarios-de-midias-sociais-pesquisam-opinioes-de-outras-pessoas-antes-de-adquirir-produtos-diz-ibope-754161267.asp

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Wikipedia poderá controlar conteúdo publicado no site



A Wikipedia é um dos sites de pesquisa mais buscados no mundo e baseia-se no sistema wiki (do havaiano wiki-wiki = "rápido", "veloz", "célere" ). É uma enciclopédia online, gratuita, livre e colaborativa, isto é, qualquer usuário pode editar ou acrescentar conteúdo da forma que achar necessário.

Pois o site do Terra (http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3475184-EI4802,00-Wikipedia+podera+controlar+conteudo+publicado+no+site.html), nesta terça-feira, dia 27 de janeiro de 2009, publica esta novidade: “que a Wikipédia pode deixar de ser aberta ao público e passar pelo crivo de um grupo editorial. A proposta foi apresentada pelo co-fundador do site, Jimmy Wales, que defende a necessidade de um controle para a maior precisão das informações, atualmente publicadas pelos colaboradores.”

Hoje qualquer usuário pode fazer mudanças nos artigos e, pela proposta de Wales, muitas das futuras alterações agora teriam que ser aprovadas por um grupo de editores antes de ser publicada.

“Uma enquete com os usuários, no site, sugere que 60% dele são favoráveis à mudança, que poderá ser implementada nas próximas semanas. Mas alguns consideram que a troca poderia ameaçar o futuro do site.”

“Dando mais e novos poderes aos editores, a Wikipedia vai ficar parecida com outras enciclopédias tradicionais das enciclopédias tradicionais como a Britannica, que na já anunciou o lançamento de uma nova versão online que permitirá aos leitores submeterem suas próprias atualizações para os artigos.”

- Este assunto voltou à tona, pois espertinhos ou mal intencionados publicaram na Wikipédia, a noticia inverídica da morte de dois senadores norte americanos por ocasião da posse de Barack Obama. Este é mais um exemplo do mau uso da internet. Sempre vamos encontrar pessoas que a usam para ofender, roubar, pedofilia, os spam que atrapalham, os ataques de navegação de serviço que vemos que acontece muito, interceptações, roubo de informações de empresas, a violação dos direitos autorais também , etc.

Na realidade estamos sempre nos questionando sobre a veracidade e exatidão dos dados disponíveis na Wikipédia. Temos que ter muito cuidado ao usar seus artigos.

A Wikipedia, atualmente agrupa quase 9 milhões de artigos (verbetes) em 253 idiomas, escritos e editados pelos próprios usuários.

Fonte:
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3475184-EI4802,00-Wikipedia+podera+controlar+conteudo+publicado+no+site.html

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Campus Party: Tim Berners-Lee diz que futuro da internet é voltar a suas origens


RIO - O criador da World Wide Web, Tim Berners-Lee, nesta terça-feira na Campus Party, em São Paulo, comentou que o futuro da internet é voltar a suas origens.

Segundo ele, a chamada Web 2.0 pode ser extremamente frustrante para os usuários devido às diferenças entre programas e sistemas e à falta de controle dos usuários sobre suas próprias informações. Elas não devem mais ficar somente na mão de poucas empresas, afirmou.

- Na Web 3.0, isso tudo vai se tornar mais aberto e haverá mais controle sobre as informações pessoais e sobre como se quer usá-las - disse Berners-Lee.

Também defende a telefonia celular como meio de inclusão digital; disse que uma das tendências importantes no futuro da rede é sua aparição, em grau cada vez maior, nos telefones celulares. Para ele, a mobilidade pode ser uma boa solução para incluir digitalmente áreas rurais e remotas, mas não se deve pensar só nela.

Berners-Lee foi incisivo sobre a questão da neutralidade na internet falando sobre o traffic shaping que operadoras e provedores costumam fazer, controlando o acesso à banda pelos usuários. Disse que ninguém deveria monitorar em que sites navegamos e tentar bloqueá-los. - Na verdade, a internet não precisaria de regras se os provedores se comportassem direito.

- A internet é uma ferramena poderosa, pode ser usada para coisas horríveis ou coisas maravilhosas, da mesma forma que qualquer outra ferramenta usada pela humanidade. Quando você me pergunta como sinto as ações na rede, está me perguntando, no fundo, o que acho da humanidade. E, quanto a ela, sou extremamente otimista. Acho que, quando as pessoas se reúnem para resolver alguma coisa, elas são capazes de fazer coisas fantásticas.

A Campus Party já conta com mais de 6.300 campuseiros inscritos e tem áreas que vão de robótica a case mods oriundos de diversos estados brasileiros e de outros países, como o Chile. Segundo o diretor de conteúdo, Sergio Amadeu, o grande trunfo da feira é a troca de informações entre diferentes tribos de usuários, como gamers, adeptos do free software, da fotografia digital e assim por diante. Na inaguração, à meia-noite de hoje, o governador de São Paulo, José Serra, classificou o evento como "a Fórmula-1 dos eventos de tecnologia". Cerca de duas mil barracas estão instaladas no evento, cujo tamanho dobrou desde o ano passado.

O evento é um encontro de aficcionados por internet e tecnologia que teve sua primeira edição em 1997, na Espanha. No ano passado ela chegou à América Latina, com eventos na Colômbia e no Brasil que reuniram respectivamente 2.400 e 3.000 participantes.

Fonte:
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2009/01/20/campus-party-tim-berners-lee-diz-que-futuro-da-internet-voltar-suas-origens-754056587.asp

Brasil e África




Segundo artigo publicado na Revista Brasileira de Política Internacional,
a maneira de encarar a África não corresponde mais à complexa realidade do continente e trata de um discurso da vitimização:exótica, sem personalidade, problemática e carente de ações humanistas, herdado do ciclo da descolonização, que não tem mais eco na atualidade.

O professor titular da Universidade de Brasília, José Flávio Sombra Saraiva, autor do texto, diz que a África é mais complexa, mais autônoma e ocupa um novo lugar na sociedade internacional.“É uma das últimas fronteiras do capitalismo global, com riquezas naturais e humanas incomensuráveis. O mundo precisa mais da África do que a África do mundo. Lá estão fontes e recursos naturais necessários à sobrevivência do planeta. E suas elites, embora ruins na média geral, estão divididas”, disse à Agência FAPESP.

Em seu livro O lugar da África – A dimensão atlântica da política externa brasileira (Editora UnB, 1996), Saraiva afirma que mesmo diante da crise econômica global e das dificuldades internas de constituição de sociedades e estados modernos, assiste-se no continente africano a “um ciclo positivo”. A África poderia, inclusive, se sair bem do momento de ansiedade por que passam as economias globais.


“A África profunda não quer esmolas ou modelinhos de culpa ocidental, quer apoio a idéias e projetos de infraestrutura social e econômica. Os chineses aprenderam isso rápido. Estão fazendo uma infiltração muito inteligente no continente africano. O Ocidente vai ficar para trás nessa corrida”, afirmou.

No Brasil existe ainda uma “baixa apreciação” em relação ao continente apesar de haver uma elevação do status da África no mundo – com inserção na sociedade internacional. “Há, por aqui, uma invenção da África que está mais ligada à história afro-brasileira do que às realidades estruturais que alicerçam a evolução de um continente imenso e muito diversificado em todos os aspectos. Inventamos aqui uma África para consumo interno, ora para elevar as Áfricas que temos dentro de nós, ora para denegri-la”, disse.

O aumento da representação diplomática no continente e a retomada de projetos estruturais no campo mineral, petrolífero, de infraestrutura social e profissional vieram mais do Executivo do que dos setores econômicos clássicos. Agora, há um fluxo comercial e empresarial que foi recriado pelo Executivo”, afirmou.

Mas o Brasil não pode negligenciar as relações de interesse com o continente africano. Do campo estratégico e econômico ao político, multilateral e de interesses a colher, a África é um dos destinos obrigatórios.

Fonte:
http://www.agencia.fapesp.br/materia/9926/especiais/novo-lugar-da-africa.htm

domingo, 18 de janeiro de 2009

Campus Party.



São Paulo recebe o maior evento de Internet do mundo -
o Campus Party que oferecerá, de 19 a 25 de janeiro,
no Expo Imigrantes, a mais veloz conexão de Internet
do planeta com 10 GB.

Assista ao vídeo que fala sobre o evento:

http://terratv.terra.com.br/templates/channelContents.aspx?channel=2481&contentid=220681

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Moacyr Scliar e a Reforma Ortográfica



Zero Hora / 06 de janeiro de 2009 /

MOACYR SCLIAR
O trema, tremendo trema, já era.

Se existe alguém com um lugar garantido no céu é o professor Evanildo Bechara. Em primeiro lugar, pela dedicação. Membro da Academia Brasileira de Letras, Bechara não falta a uma reunião; quando não há reuniões ou eventos, está sempre em sua salinha, trabalhando duro. Não é pequena a tarefa que tem de enfrentar. Respeitado filólogo, Bechara tornou-se o vanguardista no processo de reforma ortográfica que agora se torna realidade, e que tem provocado não poucas discussões.
O assunto é mesmo controverso e nasceu de uma constatação óbvia: o português é falado e escrito em muitos países, mas de maneira diferente. No que se refere à fala, isto é inevitável; mas quando se trata da grafia a coisa muda de figura, porque nisso o português é exceção. O espanhol que se escreve na Espanha, em Cuba, na Venezuela, na Colômbia, é o mesmo: a grafia foi padronizada.
Já o português de Portugal escreve-se diferente do português do Brasil e diferente do português de países africanos. No entanto, Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe fazem parte – há exatos 20 anos – da CPLP, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Se é uma comunidade, e uma comunidade definida pelo idioma, seria de esperar que esse idioma comum deveria ser grafado de maneira comum. Não era. Para tanto, seria necessária uma reforma ortográfica para compatibilizar as diferentes formas de grafia.
Um acordo a respeito foi firmado em 1990, e aprovado no Brasil em 1995, mas não aprovado por Portugal, o que deu margem a uma polêmica: que tipo de grafia deveria afinal predominar?
Portugal é o país gerador do idioma; o Brasil é o país onde esse idioma é falado, e escrito, por maior número de pessoas. A discussão não envolvia, portanto, apenas aspectos ortográficos. Era, no fundo, uma questão de política, de poder, exigindo muita habilidade para lidar com as naturais resistências que, aliás, continuam aparecendo nos debates e nos artigos publicados na mídia.

Sem desanimar, mestre Bechara continuou lutando para que se transformasse em realidade a afirmação de Fernando Pessoa, para quem o idioma português, mais que o território, era a pátria. Agora, o acordo será finalmente implementado. Está sujeito a críticas, sem dúvida, mas foi o acordo possível, e certamente vai facilitar a difusão das obras em português, sobretudo porque simplifica a nossa vida.
O trema, por exemplo, não fará falta alguma, apesar do pronunciamento do nosso Sant’Ana, que afirma tremer só de pensar que lingüiça agora é linguiça. Trema, caro Sant’Ana. Pode tremer, mas o trema, para alívio da maioria, já era.
Aliás, se eu tivesse de fazer algum reparo ao acordo, seria a limitação deste: só mexe com 0,5% das palavras. Deveria mexer muito mais, sobretudo no que se refere a acentos. Já se disse que foi a Inglaterra que conquistou o mundo, e não Portugal, porque os ingleses não precisavam perder tempo acentuando palavras – nem se interrogando acerca de quando usar a crase, que tanto confunde nossa gente: na dúvida, o brasileiro acaba craseando tudo para não dar vexame.

De todo modo, estamos no caminho. Bons ventos sopram nas velas de nossos barcos, como sopraram nas velas dos navegantes de outrora. Um dia ainda vamos descobrir, todos os países juntos, o País da Simplicidade Linguística (sem trema nesse “Linguística”).

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Ainda a Reforma Ortográfica!


Nestas últimas semanas muito se tem falado sobre a nova Reforma Ortográfica que encontrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2009.
Na zero Hora de domingo, dia 04 de janeiro, na página 15, TEMA PARA DEBATE, o professor, mestrando em Ciências Sociais pela UNISINOS,Clóvis Da Rolt, escreve sobre o assunto Reforma Ortográfica, nos dando um outro enfoque e informações que eu, pessoalmente, não conhecia.
Para os desavisados como eu,Clóvis Da Rold lembra que, além do Brasil,os demais países que falam o português também terão as reformas citadas e que elas são " o resultado das maquinações cerebrais de ninguém menos que José Sarney, que, desde a década de 1990, vinha tentando emplacar a adesão do Brasil à reforma ortográfica".
Você sabia disso?
A reforma não tem o apoio integral da sociedade brasileira nem de intelectuais, escritores e estudiosos brasileiros.
O Jornal Correio Braziliense, em sua edição do dia 04/01/2009, publica uma entrevista com o Best-seller nacional, João Ubaldo Ribeiro, 67 anos,em que diz que " não está nem aí para a reforma. Fala isso da posição de quem senta na cadeira número 34 da Academia Brasileira de Letras (ABL) e já vendeu mais de 3 milhões de livros.
O baiano de Itaparica radicado no Rio de Janeiro não pretende abandonar o trema. Caso contrário, diz que teria de começar a falar linguiça com o i mais forte que o u.
Na tarde de sexta-feira, João Ubaldo enviou um arquivo de aúdio ao Correio em que comenta as alterações feitas na ortografia. As perguntas haviam sido enviadas por e-mail algumas horas antes. O autor do clássico Viva o Povo Brasileiro diz que a reforma não enriquece em nada o idioma, mas que alguém enriquecerá com ela.
Apesar de afetar um grande número de palavras, Ubaldo classifica a mudança como perfunctória (praticada apenas para cumprir uma obrigação, embora inútil) e acha uma injustiça eliminar o trema."
Mais informações: http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_18/2009/01/04/noticia_interna,id_sessao=18&id_noticia=62590/noticia_interna.shtml

Ainda sobre o artigo do professor Clóvis Da Rold:" A maior violência da reforma, segundo penso, reside no fato de que ela não considera a língua um elemento de coesão nacional, mas um produto de barganha comercial e geopolítica típico do pensamento pré-inteligível da maioria de nossos políticos."
- É mesmo inaceitável vermos até a nossa língua nacional ser barganhada, usada para fins comerciais, geopolíticos ou outros.
Para não nos estendermos demais, sugiro a leitura do Jornal Zero Hora do dia 04/01/2009 ou no site http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2355698.xml&template=3898.dwt&edition=11431§ion=1012.
O professor Clóvis inclusive sugere que nós, seus leitores, continuemos escrevendo como sempre escrevemos, pois, segundo ele, " a língua não tem certo ou errado, ela é sim, uma construção social."

Interessante não?
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Crônica de Martha Medeiros.

Hoje, ao ler o clicrbs fui dar uma "olhada" no blog da Martha Medeiros ( que adoro). Sua crônica foi me absorvendo pois trata de um tema muito especial: a felicidade , assim pensei que não podia deixar de transcreve-la aqui no meu blog para mais pessoas a lerem.
A crônica fala em sermos felizes hoje, com as pequenas coisas do dia a dia. A felicidade está, realmente, nas pequenas coisas , nos momentos felizes que o dia a dia nos apresentam.

Leiam. Curtam. Reflitam e acreditem no dia a dia - carpe diem.

Feliz dia novo

Domingo pela manhã, chuva lá fora, friozinho. Levei minha filha às 7:30h para fazer a prova do vestibular (agora na Federal) e voltei pra cama acompanhada do jornal, da revista Veja e da revista Bravo. Ando preocupada, pois tenho que escrever uma matéria sobre moda para uma revista de São Paulo e nada de inspiração (há dias estou hibernando em casa com aquele tipo de roupa que é melhor nem comentar). Pois eis que as páginas amarelas da Veja trazem uma entrevista com o estilista Narciso Rodriguez, que tem uma visão do assunto muito parecida com a minha. E, na mesma edição, uma matéria sobre o blog The Sartorialist, que traz fotos de transeuntes clicados por Scott Schuman e que revela o que há de mais bacana em estilo de rua. E, pra completar, até a Bravo, que não costuma publicar matérias desse tipo, mostrou a moda feita por um estilista paraense que se inspira no cinema chinês para criar seus modelos. Ora, ora, é o que chamo de munição. Minha cabeça agora fervilha: moda, moda, moda. Ao trabalho!

*

Antes de começar a escrever a matéria, abri minha caixa de e-mails e de cara encontro uma mensagem da Maria Adelaide Amaral agradecendo o meu toque sobre a minissérie Queridos Amigos. Caramba, eu sou completamente fã dela e inicio meu domingo recebendo palavras carinhosas dessa supermulher. Uau.

*

Citei esses dois exemplos pra mostrar como é que eu pretendo levar esse 2009. Em vez de pensar num feliz ano novo, o lance é pensar num feliz DIA novo. Um dia que, como hoje, pode conspirar a favor colocando no teu colo matérias que te ajudarão a realizar um trabalho, e que te brinda com uma mensagem inesperada de uma pessoa legal. E eu ainda pretendo dar uma adiantada no livro que estou escrevendo. E recuperei um CD antigo que eu não ouvia faz tempo e que está tocando nesse instante. E se o tempo melhorar vou dar uma caminhada à tardinha. E tenho certeza de que vou curtir a entrevista que o Lázaro Ramos dará pra Marilia Gabriela no GNT às 22h.

*

Estou falando aqui de atividades excêntricas? Nada! Um domingo cinzento, veja só, pode ser um feliz dia novo. E olha que eu não sou nem um pouco fã de domingos. Meu DNA é defeituoso, porque tenho fissura pelas segundas-feiras, vá entender. Mas o que interessa é o seguinte: mantendo o espírito aberto, a gente valoriza as pequenas coisas, que no final das contas são as que acontecem toda hora, em detrimento das "grandes", que são tão raras.

*

Hoje, amanhã, depois de amanhã... feliz dia novo pra você. Mas faça sua parte: desamarre a cara e abra o olho.

*

Beijos!

Retirado de:
http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=137265&blog=255&coldir=1&topo=4235.dwt 2ª feira dia 05/01/2009

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Novidades neste início de ano!


Mais escolas técnicas em todo o país

Estão em funcionamento em todo o país 75 novas escolas técnicas federais (53 integram a primeira fase do plano de expansão da educação profissional e tecnológica, lançado pelo presidente Lula em 2005, as outras 22 instituições de ensino fazem parte da segunda fase do plano, apresentado em 2007. Até ofinal de 2009 estarão concluídas as 64 escolas da primeira etapa; as demais 150 (segunda etapa) serão entregues em dezembro de 2010,funcionando no total, 215 instituições.

As regiões Norte e Nordeste terão 44 escolas até março. Ao final das duas fases da expansão, em 2010, o país contará com 354 escolas técnicas. O crescimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica nos últimos quatro anos é o maior da história do país.

Vantagens — Estudos comprovam que grande parte da evasão escolar de jovens do ensino médio ocorre por falta de perspectivas. Os últimos dados disponíveis, de 2005, demonstram que 10% dos estudantes do ensino médio abandonaram as salas de aula. Além disso, a taxa de repetência para o mesmo período é de 22,6% entre estudantes do ensino médio. “A evasão e a repetência em cursos técnicos são muito menores do que em cursos regulares”, ressalta Eliezer Pacheco.


O recente acordo celebrado entre o MEC e as instituições que compõem o Sistema S — Sesi, Sesc, Senai e Senac — promoveu uma reforma no regimento dessas entidades, com resultados na ampliação do número de vagas gratuitas em cursos de formação inicial e continuada oferecidos a alunos e a trabalhadores de baixa renda. A oferta desses cursos vai aumentar de forma progressiva até 2014. No Senai e no Senac, a gratuidade alcançará 66,6% em 2014; no Sesi e no Sesc, 33,3%.

O MEC investe R$ 900 milhões na educação profissional de estados e municípios. O programa Brasil Profissionalizado prevê a construção, ampliação e reforma de escolas públicas de ensino médio e profissionalizante. Os recursos são utilizados também na aquisição de mobiliário, equipamentos e laboratórios, além da formação de professores na área de ciências (física, química, matemática e biologia).

Fonte:
02/01/2009 10:58:22 Ana Guimarães
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=11908