segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Como fazer buscas na web.



Dicas para poupar tempo ao fazer buscas na web:



Hoje contamos com a maior fonte de informações da história - a Internet. No entanto, encontrar informação útil nesta quase infinita estrutura pode ser bastante complicado.


Portanto, eis algumas dicas para agilizar esse processo:


1- Tenha claro o que procura - Estar focado no que se busca é básico para que não se perca tempo. Portanto, ao iniciar uma busca, tenha um objetivo bem definido em mente. Por exemplo, saber "qual o nome dos sete anões da Branca de Neve em espanhol" - e evite perder tempo averiguando quem dubla cada um dos personagens, o ano do filme da Disney, quantas vezes foi exibido, e assim por diante.


2- Escolha a ferramenta adequada - Não se restrinja ao site campeão, como o Google, por exemplo: outros meios podem ser fóruns, blogs, sites especializados ou até mesmo seus contatos no messenger. Às vezes, o que se procura está a um contato de distância. Preste atenção também a outros mecanismos de buscas - sim, eles existem.


3- Aprenda a usar a ferramenta - Ao escolher um buscador, vale a pensa investir um pouco de tempo para saber exatamente como ele funciona. Se é melhor realizar a busca usando os termos entre aspas, se usa os operadores lógicos "and", "or" e outros, ou se realiza buscas contextuais em páginas concretas. Todo o tempo gasto em conhecer a ferramenta é tempo que será economizado ao conseguir utilizá-la com objetividade.


4- Seja claro e objetivo - Para fazer uma busca de várias palavras, é conveniente pensar não apenas em como se procura mas também em como o programa que gerencia as buscas vai entender o pedido que se faz. Por exemplo, em vez de procurar por "amor e poesia", frase que tem um "e" que muitas vezes é ignorado pelos buscadores, é melhor buscar "poesia amor" - mais facilmente o programa entenderá que são duas palavras-chave a considerar em seus parâmetros de busca.


5 - Aprenda a diferenciar à primeira vista - Ao fazer uma busca, é bom conseguir determinar de cara se os resultados têm algo a ver o que se quer encontrar. Basta olhar as primeiras palavras de cada resultado para saber se foi encontrada informação útil ou simplesmente sites que pouco têm a ver com o que se precisa encontrar. Perca alguns segundos analisando as primeiras linhas dos resultados. Você saberá se está na pista certa.


6- Use inglês, dicionários e tradutores - Outras línguas, como espanhol ou português, podem até estar ganhando mais espaço na Internet, mas a realidade é que a imensa maioria das páginas está - ou oferece versão - em inglês. Portanto, se você não encontra em português o que procura, experimente traduzir as palavras-chave para o inglês e fazer nova busca. Se precisar, utilize dicionários ou mesmo os tradutores online para investigar páginas que pareçam interessantes.


7- Aprenda a buscar indiretamente - A busca indireta dá resultados ótimos quando parece ser impossível encontrar aquilo que se busca, trata-se de não atacar diretamente o tema que procuramos, mas buscar algo relacionado com ele. Por exemplo, procurar a letra de uma canção de Elvis Presley da qual não se lembra o nome. Se não se encontra nada a partir de "Elvis Presley", pode-se experimentar usar um pedaço da letra do qual se recorde (como "kiss me my darling"). Entre os primeros resultados, certamente estará a letra de "It's now or never". Isso é aplicável a uma grande variedade de temas, e é especialmente útil quando o tema principal da busca é muito amplo ou quando, por exemplo, buscamos o nome de uma pessoa, já que pode haver muito mais gente com tal nome do que se imagina.


8- Imagens - esta busca é especialmente complicada, e para conseguir os melhores resultados, além de usar dicas anteriores (busca indireta, tradução para outras línguas), não use apenas a busca de imagens do Google, por exemplo. Procure também por sites que possam conter as imagens que você quer, e aproveite outros buscadores - inclusive específicos para imagens.


9- A Wikipedia é amiga - Se a procura é por um termo popular, é quase certo que já exista na wikipedia. A enciclopédia global online colaborativa tem informação de qualidade. Não se perde muito tempo em consultá-la, mas pode-se economizar tempo ao encontrar lá o que se procura e, muitas vezes, outras referências sobre o assunto permitem que se tenha mais fontes de informação.


10- Experiência é a princial aliada - À medida que fizer buscas, você aprenderá a discriminar melhor, vai adicionar aos seus sites favoritos outros buscadores especializados, que funcionem melhor para determinados assuntos, e aprenderá também a pensar mais como uma ferramenta de busca, porque as entenderá melhor. Ou seja: busque e aprenda com as buscas que faz. Em pouco tempo você se tornará uma ferramenta indispensável para outras pessoas que não vão precisar de um buscador: elas terão você.


Bom proveito e trabalho...






domingo, 22 de novembro de 2009

Luz, Câmera, Educação!



Educomunicação - Método de ensino no qual a comunicação em massa e a mídia em geral são usadas como elementos de educação. É também um campo de convergência entre a educação e outras ciências humanas.

O conceito de educomunicação começou a surgir a partir dos anos 1960 a partir de experiências de ensino realizadas no âmbito na ECA - USP (Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo).

*** Consiste, basicamente, em utilizar as tecnologias e as linguagens das mídias para que as pessoas e os grupos expressem o que sentem e pensam e, assim, decidam o que querem para si mesmos e para o mundo em que vivem.


A Geografia dentro e fora da sala de aula;


Fazer o estudante abandonar o lugar de mero espectador para colocar de fato a mão na massa eproduzir reportagens é uma fórmula que dá certo. Mas o processo não é fácil!
Foi isso que a professora Luzia Feitosa realizou com seus alunos de 7ª série na EMEF Professor João de Lima Paiva, localizada em Guaianases, extrema periferia da zona leste da capital.
O que a professora Luzia não imaginava é que ao aceitar o desafio e motivar a produção de mídia coletiva, dentro e fora da sala de aula, estaria colocando em prática o conceito daeducomunicação . Ela nos afirma que: “Aos poucos fomos construindo a pauta em sala de aula, eles definiam os entrevistados, os temas. Mas coisas simples, como manusear a câmera corretamente, só aprendemos depois de muitos erros e avaliação”, lembra.
Essa ideia, que partiu dos alunos em um bate-papo em classe, resultou em um ano de trabalho de campo efetivo, com mais de 35 horas de gravação, incluindo entrevista com o subprefeito da região e líderes comunitários. E o produto final, o videodocumentário intitulado “O Lugar Onde Vivo”, rendeu a Luzia o prêmio Educador Nota 10, concedido pela Fundação Victor Civita e disputado por mais de três mil professores de todo o Brasil.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Filme: 2012


“2012” - o filme.

Diretor expoente de estilo catastrófico de se fazer filmes, Roland Emmerich, alemão de nascença, mas americano de coração, tem em seu currículo longas-metragens como o próprio “Independence Day”, “Godzilla” e “O Dia Depois de Amanhã”.

Dispensando razões extraterrestres ou ambientais, o diretor prova que sua intenção nunca foi questionar, mas apenas exagerar, explorando todas as possibilidades que os efeitos especiais proporcionam.

A história do filme " 20012" tem como protagonista o pai divorciado Jackson Curtis (John Cusack). Afastado dos dois filhos que teve com sua ex-esposa Kate Curtis (Amanda Peet), Jackson tenta se aproximar deles levando-os para uma região isolada dos Estados Unidos que sempre foi visitada pela família com o objetivo de acampar.
Chegando lá, uma cerca de “proibido ultrapassar” não impede que os três descumpram as ordens e constatem que um antigo rio secou totalmente.Eles são então capturados pelo exército americano e depois liberados.

Sem entender a reação militar, Curtis é alertado por Charlie Frost (Woody Harrelson), um lunático apresentador de um programa de rádio, de que aquela área deve em breve se tornar o maior vulcão em erupção do mundo e que esse fato faz parte de uma série de tragédias que acometerá o mundo até o dia 12 de dezembro de 2012, terminando com a destruição total do planeta.
Enquanto isso, na Casa Branca, o geólogo Adrian Helmsley (Chiwetel Ejiofor), que desde 2009 trabalha para o governo americano no que concerne a data fatídica, acompanha pela televisão catástrofes tendo início por todo o mundo.

Grandes terremotos causam enormes rachaduras por diversas cidades da Terra, fazendo pedacinhos até do Cristo Redentor.

Helmsley, sob a tutela do Presidente Thomas Wilson (Danny Glover), integra uma equipe que tem a função de resgatar o maior número de humanos possível para uma eventual colonização. Sentindo na pele os efeitos da proximidade do fim, Jackson Curtis enfrentará os mais apocalípticos dos fenômenos e, munido de um mapa que tem como país central a China, tentará que sua família consiga embarcar nesse projeto idealizado pelos Chefes de Governo de vários países.
Roland Emmerich dessa vez justifica o fim do mundo via estudos científicos e crenças antigas.

O calendário maia indica que não há nada além do dia 21 de dezembro daquele ano, e as profecias são confirmadas pelo aquecimento exagerado da crosta terrestre. Como consequência, a superfície do planeta irá se partir, causando terremotos e tsunamis.

Por mais que essa justificativa seja um tanto atraente, principalmente por inserir História em sua trama, a película, assim como a maioria dos filmes de Emmerich, extrapola os limites.

Assinado por ele mesmo, em parceria com Harald Kloser, o roteiro se excede em todas as cenas. Como se não bastasse destruir o mundo, tinham que fazer algo incrivelmente inverossímil, tanto que a “2012” deve ser concedido, com folga, o título de filme mais mentiroso de todos os tempos.
Sem ter pena da equipe de efeitos visuais do longa, a dupla de roteiristas procura inserir a cada dez minutos, no máximo, uma grande tragédia.

É como se eles soubessem que a história dos personagens não se sustentaria sozinha e para isso compensam com sequências como a de mais uma destruição da Casa Branca.

No entanto, também sobra para os astros do filme. Eles, em especial John Cusack, têm de estar presentes em todo grande evento que acontece, sempre escapando por um triz da morte.

A sequência em que Jackson Curtis resgata a sua família e foge de avião é a maior expoente dos exageros do enredo, mas disputa de perto com uma outra que conta com uma participação especial de Woody Harrelson.
Por mais que estas cenas beirem muitas vezes o cômico de tão mentirosas, elas são a alma do filme.

Não haveria “2012” sem uma correria insana ou cenários grandiosos. Afinal, nunca em uma produção de Roland Emmerich os personagens foram tão desinteressantes.

Rasos como só um blockbuster americano consegue construir, eles não nos passam nenhum carisma, nem nos deixam furiosos, com exceção do personagem de Oliver Platt, que obtém êxito como o vilão da história.

Assumindo estereótipos, o roteiro deixa fácil para o público adivinhar o destino de cada um desses papéis: quem vai morrer, quem vai sobreviver, quem vai ser esquecido pela história, quem vai se apaixonar…
A direção da película funciona apenas nas cenas de ação. Mas mesmo assim poderiam ser bem mais eletrizantes. Roland Emmerich opta por planos comuns e tomadas sem inspiração. Se a edição o salva de um cataclisma, a trilha sonora e a fotografia tentam empurrá-lo buraco abaixo. Mas quem realmente resgata a todos são os efeitos especiais, a razão pela qual produziram o filme e pela qual a maioria do público vai conferi-lo. Nisso, “2012” jamais deixa a desejar.

Por mais que não chegue ao nível de qualidade da franquia “Transformers”, a película atende às expectativas da audiência, guardando sua melhor parte para o final, justamente quando o foco não são as destruições, mas a salvação da humanidade. Chega a ser irônico, não?
Em relação ao elenco, todos são prejudicados pelos absurdos do roteiro, escapando poucos do fracasso. John Cusack, ator de renome mas que ainda almeja um reconhecimento maior da crítica, surge inexpressivo, o que é normal para protagonistas de blockbusters.

Completando a família Curtis temos os filhos Lilly (Morgan Lily) e Noah (Liam James) e a esposa Kate, que cumprem a sua função, com destaque para a performance de Amanda Peet. Ela é a única que parece realmente abalada com as tragédias. Passando para o elenco governamental, temos o sucesso dos discretos e eficientes Chiwetel Ejiofor e Thandie Newton, como a Primeira Filha, e o fracasso de Danny Glover como o Presidente americano mais ético e religioso que o cinema já viu. Entre os coadjuvantes, as atuações são desastrosas, dando-se devida ênfase a Woody Harrelson, no pior papel de sua carreira.
Ao longo de seus 158 minutos de duração, que aliás passam muito rápido, “2012” explora com intensidade jamais vista o fetiche hollywoodiano pelo fim do mundo. Dessa vez, não sobra praticamente nada.

Vá até o cinema mais próximo e confira os prós e contras deste filme.

Twitter, o “n°1″ na educação!


Twitter também é o “n°1″ na educação.

Redes sociais podem ser um excelente passatempo, assim como o msn, jogos online e a navegação na internet em geral. Mas essas ferramentas online têm um potencial bem maior e mais nobre: podem ser úteis para a educação.

Pelo menos é nisso que acredita a consultora em educação Jane Hart. Ela criou em 2006 o site do Centro de Aprendizagem e Performance Tecnológica, na Inglaterra, para estimular o uso de ferramentas livres na aprendizagem.

Segundo Jane, o endereço eletrônico é um dos mais visitados e populares sobre educação na web, com mais de 8 mil visitantes únicos por dia.

Há três anos ela desafia os seus leitores a fazerem uma lista das 10 melhores ferramentas para o aprendizado.

Em 2009, a participação foi de 278 pessoas. A amostra não é assim muito expressiva, mas a apresentação do resultado expõe 100 ferramentas citadas pelos colaboradores.

O Twitter foi o mais votado.

Esta é a lista dos dez mais acessados:

1) Twitter

2) Delicious

3) YouTube

4) Google Reader

5) Google Docs

6) Wordpress

7) Slideshare

8) Google Search

9) Audacity

10) Extensões do Firefox


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Dicas de como aproveitar o que sua câmera digital:



Aproveite melhor sua câmera digital.

1- Faça um vídeo -

Não é só pra foto que serve este brinquedo. Usando um band-aid na abertura do microfone, o som fica quase profissional. Para não tremer, use um tripé ou apóio fixo. Fuce muito nos recursos: qualquer problema, é só deletar.

2- Saia (bem) na própria foto -

Não deixe transparecer que é você quem segura a câmera. Apóie-a e ligue o disparador sem fio. Ou compre um controle remoto universal, deixe sua câmera com a opção “remote shutter” ligada e vá testando o botão de ligar do seu controle até achar a freqüência que a faz disparar. Grave e use nas próximas vezes.

3- Use o photoshop sem gastar -

Lançado este ano, o photoshop Express (www.photoshop.com/Express) é a versão online gratuita da mais famosa ferramenta de edição de imagens. Depois de se cadastrar, o usuário tem à disposição 2 gigabytes para armazenar as fotos e recursos básicos para melhorar foco, cor e luz.

4- Use como webcam -

Se sua câmera possui a opção “remote shooting”, é só habilitá-la para aparecer uma janela no desktop. Baixe o Camtasia Studio (tinyurl.com/3fnucu) para capturar essas imagens e enviá-las por Skype ou Yahoo Messenger. A resolução é bem melhor que a comum.

5- Limpe a pele sem photoshop -

Normalmente é melhor tirar fotos coloridas e depois transformá-los em preto-e-branco com um programa de edição de imagens. Mas, para retratos, vale usar na câmera o modo “infravermelho”, que suaviza as superfícies acidentadas. Na prática, uma cara espinhenta sai lisinha.

6- Economize imprimindo fotos fora -

Imprimir em casa é no mínimo 2 vezes e até 8 vezes mais caro que em um laboratório, de acordo com o NY Times. Junte a maior quantidade possível em um cd e leve para locais especializados – a ampliação no formato 10 x 15 cm sai por até R$ 0,59.
Outra opção econômica é enviar a sites que fazem o serviço, mas cobram pelo frente.

7- Tire fotos panorâmicas sem medo -

Use um tripé para girar a câmera e tirar várias fotos da paisagem até completar 360°. Não mude as configurações de velocidade e abertura (ligue o AE Lock). Passe as imagens para o pc num programa como o Canon PhotoStitch (tinyurl.com/4b7mod), que junta as fotos numa imagem panorâmica.

8- Fazer uma lente olho-de-peixe -

Vá a uma loja de construção ou ferramentas e compre um olho mágico desses para porta. Pegue a tampa de uma garrafa pet, abra um buraco e encaixe o parafuso-lente no meio. A tampinha enrosca na maioria das lentes de câmeras digitais.

Tire foto de pertinho
O melhor é usar o Macro, comum nas câmeras atuais. Teste e acostume-se.

Flash sem mistério
Use-o quando está escuro. Fora disso, ele prejudica a imagem e gasta muita bateria.

Evite manchas de movimento

O modo Burst ajuda na hora de registrar carros e outros objetos em movimento.

FONTE: http://super.abril.com.br/tecnologia/aproveite-sua-camera-digital-447787.shtml

sábado, 7 de novembro de 2009

O cientista das inteligências múltiplas.


Howard Gardner e sua Teoria das Inteligêcias Múltiplas.

A idéia de que existem várias aptidões além do raciocínio lógico-matemático, apresentada pelo psicólogo, causou grande impacto nos meios pedagógicos.
No início da década de 1980, o cientista norteamericano Howard Gardner (formado em psicologia e neurologia) divulgou sua Teoria das Inteligências Múltiplas.
Durante muito tempo foi usado o QI (quociente de inteligência) para mediar a capacidade de dominar o raciocínio lógico-matemático e como padrão para medir o desempenho escolar esperado para a idade das crianças. Mais tarde, Piaget também destacou a dificuldade com o aprendizado dos símbolos e raciocínios matemáticos que envolve maior dificuldade do que o de palavras e, assim cresceu a valorização da inteligência lógico-matemática.

Gardner foi levado a conceituar a Inteligência como o potencial para resolver problemas e para criar aquilo que é valorizado em determinado contexto social e histórico. Na elaboração de sua teoria, partiu da observação do trabalho dos gênios.
"Ficou claro que a manifestação da genialidade humana é bem mais específica que generalista, uma vez que bem poucos gênios o são em todas as áreas", afirma Antunes. Gardner foi buscar evidências também no estudo de pessoas com lesões e disfunções cerebrais, que o ajudou a formular hipóteses sobre a relação entre as habilidades individuais e determinadas regiões do órgão.
Finalmente, se valeu do mapeamento encefálico mediante técnicas surgidas nas décadas recentes. Suas conclusões, como a maioria das que se referem ao funcionamento do cérebro, são eminentemente empíricas.

Gardner concluiu, a princípio, que há sete tipos de inteligência:

1. Lógico-matemática é a capacidade de realizar operações numéricas e de fazer deduções.
2. Lingüística é a habilidade de aprender idiomas e de usar a fala e a escrita para atingir objetivos.
3. Espacial é a disposição para reconhecer e manipular situações que envolvam apreensões visuais.
4. Físico-cinestésica é o potencial para usar o corpo com o fim de resolver problemas ou fabricar produtos.
5. Interpessoal é a capacidade de entender as intenções e os desejos dos outros e conseqüentemente de se relacionar bem em sociedade.
6. Intrapessoal é a inclinação para se conhecer e usar o entendimento de si mesmo para alcançar certos fins.
7. Musical é a aptidão para tocar, apreciar e compor padrões musicais.

Segundo Gardner, não é possível compensar totalmente a desvantagem genética com um ambiente estimulador da habilidade correspondente, mas condições adequadas de aprendizado sempre suscitam alguma resposta positiva do aluno – desde que elas despertem o prazer do aprendizado.

Atribui à escola duas funções essenciais: modelar papéis sociais e transmitir valores. "A missão da educação deve continuar a ser uma confrontação com a verdade, a beleza e a bondade, sem negar as facetas problemáticas dessas categorias ou as discordâncias entre diferentes culturas", escreveu.

O trabalho de Gardner favorece uma visão integral de cada indivíduo e a valorização da multiplicidade e da diversidade na sala de aula.

Mais tarde, Gardner acrescentou à lista as inteligências natural (reconhecer e classificar espécies da natureza) e existencial (refletir sobre questões fundamentais da vida humana) e sugeriu o agrupamento da interpessoal e da intrapessoal numa só.

A primeira implicação da teoria das múltiplas inteligências é que existem talentos diferenciados para atividades específicas.

O que leva as pessoas a desenvolver capacidades inatas são a educação que recebem e as oportunidades que encontram. Para Gardner, cada indivíduo nasce com um vasto potencial de talentos ainda não moldado pela cultura, o que só começa a ocorrer por volta dos 5 anos. Segundo ele, a educação costuma errar ao não levar em conta os vários potenciais de cada um.
Além disso, é comum que essas aptidões sejam sufocadas pelo hábito nivelador de grande parte das escolas. Preservá-las já seria um grande serviço ao aluno. "O escritor imita a criança que brinca: cria um mundo de fantasia que leva a sério, embora o separe da realidade", diz Gardner.

Para saber mais:
** As Inteligências Múltiplas e seus Estímulos, Celso Antunes, 144 págs., Ed. Papirus,
** Inteligência – Um Conceito Reformulado, Howard Gardner, 348 págs., Ed. Objetiva,
** Jogos para a Estimulação das Inteligências, Celso Antunes, 312 págs., Ed. Vozes,
** O Verdadeiro, o Belo e o Bom, Howard Gardner, 364 págs., Ed. Objetiva.

FONTE:
http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/cientista-inteligencias-multiplas-423312.shtml Edição Especial 10/2008

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

BLOG - Ensinando com a Internet.

O site do EducaRede, na seção Textos e Artigos, traz mais uma vez para a leitura e reflexão o tema BLOGs.
O texto em questão é de autoria do professor José Carlos Antônio, autor do Blog Professor Digital.

Segundo José Carlos, atualmente ( de 2004 para cá), os blogs brasileiros deixaram de ser “coisas de adolescentes” para se tornarem “coisas de adultos", jornalistas, profissionais liberais, donas de casa e professores que também começaram a ocupar cada vez mais a blogosfera.

José Carlos afirma em seu texto que, para um blog sobreviver na blogosfera e cumprir com seu papel como espaço de publicação e autoria, precisa ter pelo menos quatro requisitos básicos:

1. Possuir um objetivo claro
2. Visar a um público específico
3. Possuir conteúdo útil para o público visado
4. Ser atualizado frequentemente.

Lembra também que os blogs são ferramentas da Web 2.0 e estão disponíveis gratuitamente na rede sendo também oferecidas por muitas empresas.

Alguns exemplos de uso pedagógico para blogs:
* Blog de conteúdo curricular;
* Blog de apoio às atividades de classe;
* Blog de registro de projeto;
* Blog institucional da escola;Blog de uma disciplina.