segunda-feira, 16 de março de 2009

Ecologia econômica.




Aconteceu em São Paulo, o Congresso Ecogerma 2009, promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, na 2ª semana de março.

Segundo o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, Matthias Machnig, “Economia e ecologia são duas áreas que nunca estiveram tão próximas como nos dias atuais. Apesar da crise nos mercados financeiros, países de todo o mundo jamais observaram um crescimento econômico tão grande como nos últimos 20 anos, acompanhado por um aumento dramático da população mundial, que chegou a mais de 6 bilhões de pessoas.”

Esta afirmação nosmostra a urgência dada por cientistas, gestores públicos e empresários à busca de tecnologias e soluções sustentáveis para a redução dos efeitos das mudanças climáticas no mundo.

O secretário alemão salienta que os problemas mundiais são resultantes da sociedade industrializada em que vivemos, que consume enormes quantidades de energia das mais variadas origens e estão esgotando o solo.

“Tudo indica que, depois que a crise passar, o crescimento populacional e econômico mundial continuará. Isso nos faz concluir que a ecologia será a economia do século
21.
As tecnologias verdes serão um dos maiores impulsionadores da recuperação econômica dos próximos anos”, disse na conferência Greening the economy: inovação como chave para o desenvolvimento sustentável.

Machnig afirma que os serviços ecológicos estarão cada vez mais próximos da economia. “Uma das metas necessárias para a estabilização climática é a redução de 50% das emissões globais até 2050, mesmo sabendo que até lá a população mundial será maior e, provavelmente, teremos mais indústrias. Por isso, também estamos convencido de que a única saída para atingir as metas ambientais é o início de uma terceira revolução industrial, que garanta a redução drástica do consumo energético nos próximos anos”, disse.

Essa terceira revolução industrial será subsidiada, pelo investimento maciço em novas tecnologias para redução das emissões de gases poluentes, acompanhada pela aceleração dos esforços mundiais em pesquisa e desenvolvimento para a identificação de inovações na área.

“Dispositivos inteligentes em veículos e edificações, por exemplo, devem não apenas consumir menos energia em curto prazo como também promover a redução das emissões dos gases. As empresas precisam aumentar a competitividade sendo mais amigáveis com o meio ambiente”, alertou.

“Mas essa terceira revolução industrial também só será viável se as empresas conseguirem garantir os empregos, sem deixar de transformar as soluções na área energética em novos problemas sociais. Sairão na frente as empresas que conseguirem ver oportunidades de negócio nessas mudanças de paradigmas ambientais, econômicos e de emprego”, indicou.

http://www.agencia.fapesp.br/materia/10222/noticias/ecologia-economica.htm
16/3/2009 Por Thiago Romero

2 comentários:

Professora Maria Dalva disse...

Oi,Maria do Carmo!!!
Fiz a primeira atividade mas não sei se está certo.Já coloquei-a no portifólio.
Se tiver alguma coisa incorreta,acho que a Eveline irá corrigir.
Gostei do1ºvideo,anotei algumas coisas interessantes que gostei.
bjs

Professora Maria Dalva disse...

oi,Maria do Carmo!
Coloquei a minha escola no mapa
de uma olhada no www.ponchoverde.blogspot.com
se gostar posso te ensinar
bjs