ALMEIDA, M.E; MORAN, J. M. (Org). Integração das Tecnologias na Educação. Série Salto para o Futuro, SEED/MEC
Esta é a resenha da seção 2, Tecnologias na escola, do livro " Integração das Tecnologias na Educação" de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida e José Manuel Morar, capítulo 1. O presente texto tem por finalidade apresentar um resumo da referida obra, fazendo parte da atividade proposta pela disciplina de Prática Pedagógica em Ambiente Apoiado pela TIC do Curso de Especialização Mídias na Educação - Ciclo Avançado. O livro resenhado é uma coletânea de textos cujo intuito é proporcionar ao leitor a reflexão sobre temas e questões essenciais relacionados à integração de tecnologias na educação e à formação continuada ou inicial de educadores para incorporar tecnologias ao seu fazer profissional, recriando suas práticas e seus espaços de atuação.
Seção 2. Tecnologias na escola
O livro Integração das Tecnologias na Educação (Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida e José Manuel Morar, Org. Série Salto para o Futuro, SEED/MEC), apresenta uma coletânea de quatro seções referentes a incorporação das TIC na escola, seus desafios e problemas desencadeados com o seu uso.
O primeiro capítulo da seção 2, Internet na escola e inclusão, de Marco Silva, enfatiza o papel que o computador e a Internet exercem hoje em todos os setores da sociedade, cabendo a escola o papel de realizar a inclusão destes na educação das novas gerações, evitando assim a exclusão social ou da cibercultura, pois a educação do nosso alunado não pode estar alheia a este novo contexto socioeconômico-tecnológico.
Cada vez se produz mais informação on-line socialmente partilhada. Hoje a economia assenta-se na informação on-line, se produz mais informação on-line socialmente partilhada, mais e mais pessoas dependem da informação on-line para trabalhar e viver. A própria educação on-line ganha adesão nesse contexto e tem aí a perspectiva da flexibilidade e da interatividade próprias da Internet.
Alerta para a necessidade de a escola incluir a Internet na educação das novas gerações, sob pena de ficar na contramão da história e produzindo exclusão social ou exclusão da cibercultura. Pois, conforme afirmam Lemos (2002) e Levy (1999), na cibercultura, a lógica comunicacional supõe rede hipertextual, multiplicidade, interatividade, imaterialidade, virtualidade, tempo real, multissensorialidade e multidirecionalidade. E na mídia on-line, o interagente-operador-participante tem a experiência da participação na elaboração do conteúdo da comunicação e na criação de conhecimento.
Aborda como questão principal o papel do professor neste processo de introdução da mídia on-line na educação escolar. Destaca que, através do hipertexto (forma não linear de apresentar a informação textual) o professor pode incluir outras hipermédias, ou seja, imagens, animação, vídeos, som, etc. na aprendizagem dos alunos que passam a ser co-autores no processo de comunicação e de aprendizagem.
Quanto à interatividade, o autor argumenta que o professor deverá ser um “formulador de problemas, provocador de interrogações, coordenador de equipes de trabalho, sistematizador de experiências e memória viva de uma educação que valoriza e possibilita o diálogo e a colaboração”.
Lembra também que a utilização, pelo professor, de interfaces como chat, fórum, lista, blog, site e LMS ou AVA, poderão favorecer a integração, as trocas, a crítica e autocrítica, as discussões temáticas, a elaboração, a colaboração, a exploração, a experimentação, a simulação e a descoberta em seus alunos.
Por outro lado o autor nos alerta no sentido de que, a inclusão digital (ou na cibercultura) não é simplesmente “estar on-line” ou em ter Internet na escola nem no fato do professor levar seus alunos ao laboratório de Informática, pesquisar em um site, se suas aulas continuarem “sendo uma palestra para a absorção linear, passiva e individual”. Há sim, a necessidade de o professor deixar de lado a postura de ser o único responsável pela produção e transmissão dos "conhecimentos", e, junto com seus alunos, criar novas, interessantes e diversificadas possibilidades para a construção de seu conhecimento.
Relata ainda a experiência de uma professora que exerce sua docência na EJA assentamentos do MST, no Espírito Santo e que consegue, com seu dinamismo e criatividade, mesmo com muitas dificuldades, mobilizar e manter a motivação dos alunos. Assim, para evitar que “as aulas se tornassem cansativas e monótonas utiliza: música, piada, brincadeiras, dinâmicas e cartazes, tudo dentro do assunto estudado, exigindo sempre a participação dos alunos e valorizando seus conhecimentos e criatividades."
Lembra que, devido a multiplicidade de contextos em que estes professores atuam, suas necessidades de formação sejam consideradas na sua especificidade, pois necessitam de novos saberes para lidar com a complexidade das questões com que deparam e das temáticas que as envolvem.
Através de seus conhecimentos o autor observou que estes professores da EJA são profissionais capazes de participar na construção dos programas de formação que lhes são destinados, dando inclusive opiniões a respeito do seu conteúdo e forma, devendo ser ouvidos em suas necessidades e na sua realidade.
Por fim afirma que há a necessidade do reconhecimento de suas heterogeneidades e necessidade de avançar em direção a propostas que recuperem a diversidade de suas ações. E lembra: ”Atentar para as especificidades de aprendizagem da juventude, dos adultos trabalhadores e de pessoas idosas é voltar o olhar para a complexidade dos processos educativos com esses sujeitos”.
Seção 2. Tecnologias na escola
O livro Integração das Tecnologias na Educação (Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida e José Manuel Morar, Org. Série Salto para o Futuro, SEED/MEC), apresenta uma coletânea de quatro seções referentes a incorporação das TIC na escola, seus desafios e problemas desencadeados com o seu uso.
O primeiro capítulo da seção 2, Internet na escola e inclusão, de Marco Silva, enfatiza o papel que o computador e a Internet exercem hoje em todos os setores da sociedade, cabendo a escola o papel de realizar a inclusão destes na educação das novas gerações, evitando assim a exclusão social ou da cibercultura, pois a educação do nosso alunado não pode estar alheia a este novo contexto socioeconômico-tecnológico.
Cada vez se produz mais informação on-line socialmente partilhada. Hoje a economia assenta-se na informação on-line, se produz mais informação on-line socialmente partilhada, mais e mais pessoas dependem da informação on-line para trabalhar e viver. A própria educação on-line ganha adesão nesse contexto e tem aí a perspectiva da flexibilidade e da interatividade próprias da Internet.
Alerta para a necessidade de a escola incluir a Internet na educação das novas gerações, sob pena de ficar na contramão da história e produzindo exclusão social ou exclusão da cibercultura. Pois, conforme afirmam Lemos (2002) e Levy (1999), na cibercultura, a lógica comunicacional supõe rede hipertextual, multiplicidade, interatividade, imaterialidade, virtualidade, tempo real, multissensorialidade e multidirecionalidade. E na mídia on-line, o interagente-operador-participante tem a experiência da participação na elaboração do conteúdo da comunicação e na criação de conhecimento.
Aborda como questão principal o papel do professor neste processo de introdução da mídia on-line na educação escolar. Destaca que, através do hipertexto (forma não linear de apresentar a informação textual) o professor pode incluir outras hipermédias, ou seja, imagens, animação, vídeos, som, etc. na aprendizagem dos alunos que passam a ser co-autores no processo de comunicação e de aprendizagem.
Quanto à interatividade, o autor argumenta que o professor deverá ser um “formulador de problemas, provocador de interrogações, coordenador de equipes de trabalho, sistematizador de experiências e memória viva de uma educação que valoriza e possibilita o diálogo e a colaboração”.
Lembra também que a utilização, pelo professor, de interfaces como chat, fórum, lista, blog, site e LMS ou AVA, poderão favorecer a integração, as trocas, a crítica e autocrítica, as discussões temáticas, a elaboração, a colaboração, a exploração, a experimentação, a simulação e a descoberta em seus alunos.
Por outro lado o autor nos alerta no sentido de que, a inclusão digital (ou na cibercultura) não é simplesmente “estar on-line” ou em ter Internet na escola nem no fato do professor levar seus alunos ao laboratório de Informática, pesquisar em um site, se suas aulas continuarem “sendo uma palestra para a absorção linear, passiva e individual”. Há sim, a necessidade de o professor deixar de lado a postura de ser o único responsável pela produção e transmissão dos "conhecimentos", e, junto com seus alunos, criar novas, interessantes e diversificadas possibilidades para a construção de seu conhecimento.
Relata ainda a experiência de uma professora que exerce sua docência na EJA assentamentos do MST, no Espírito Santo e que consegue, com seu dinamismo e criatividade, mesmo com muitas dificuldades, mobilizar e manter a motivação dos alunos. Assim, para evitar que “as aulas se tornassem cansativas e monótonas utiliza: música, piada, brincadeiras, dinâmicas e cartazes, tudo dentro do assunto estudado, exigindo sempre a participação dos alunos e valorizando seus conhecimentos e criatividades."
Lembra que, devido a multiplicidade de contextos em que estes professores atuam, suas necessidades de formação sejam consideradas na sua especificidade, pois necessitam de novos saberes para lidar com a complexidade das questões com que deparam e das temáticas que as envolvem.
Através de seus conhecimentos o autor observou que estes professores da EJA são profissionais capazes de participar na construção dos programas de formação que lhes são destinados, dando inclusive opiniões a respeito do seu conteúdo e forma, devendo ser ouvidos em suas necessidades e na sua realidade.
Por fim afirma que há a necessidade do reconhecimento de suas heterogeneidades e necessidade de avançar em direção a propostas que recuperem a diversidade de suas ações. E lembra: ”Atentar para as especificidades de aprendizagem da juventude, dos adultos trabalhadores e de pessoas idosas é voltar o olhar para a complexidade dos processos educativos com esses sujeitos”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário