Rio Grande do Sul amanheceu de luto.
1. A Guerra no Bom Fim (L&PM, 1972)
Em seu primeiro romance, Scliar narra a história de Joel, que se recorda de sua infância nos anos 1940 no bairro judaico do Bom Fim, em Porto Alegre, e sua descoberta da maturidade em meio aos ecos da guerra na Europa.
2. O Exército de um Homem Só (L&PM, 1973)
Comunista durante a juventude, Scliar faz do protagonista do romance, Mayer Guinzburg, o “Capitão Birobdjan”, sua versão desencantada do Quixote.
3. O Centauro no Jardim (Companhia das Letras, 1980)
No interior gaúcho, o quarto filho de uma família nasce centauro. Metáfora a um só tempo da condição judaica, do imigrante e da individualidade atropelada pelo coletivo. É uma de suas obras-primas.
4.Contos Reunidos (Companhia das Letras, 1995)
Inclui seus melhores contos, como A Balada do Falso Messias, As Ursas, Os Leões, Pausa, Lavínia e Cego e Amigo Gedeão à Beira da Estrada.
5. A Mulher que Escreveu a Bíblia (Cia. das Letras, 1999)
Primeiro livro da “trilogia bíblica”, tem como protagonista a concubina mais feia do harém do Rei Salomão.
6. Saturno nos Trópicos (Companhia das Letras, 2003)
Ampla e rigorosa história da melancolia.
7. Os Vendilhões do Templo (Companhia das Letras, 2006)
O autor reconta o episódio em que Jesus expulsa os vendilhões do templo pela ótica de um deles, uma espécie de protocapitalista com projetos grandiosos.
8. Enigmas da Culpa (Objetiva, 2007)
Ensaio no qual o escritor analisa a presença central da culpa no centro da civilização judaico-cristã.
9. Manual da Paixão Solitária (Companhia das Letras, 2008)
Com humor, Scliar reconta a história da família de Onã – aquele mesmo, que deu origem à palavra “onanismo” para não engravidar a mulher de seu irmão. Prêmio Jabuti de Livro do Ano.
10. Eu Vos Abraço, Milhões (Companhia das Letras, 2010)
Inflamado pelo sonho socialista, jovem filho de capataz muda-se para o Rio em 1929, testemunha os efeitos do Crash da bolsa de Nova York, a construção do Cristo Redentor e a revolução liderada por Getúlio Vargas.
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