quinta-feira, 5 de março de 2009

Internet por rede elétrica.


A Anatel ( Agência Nacional de Telecomunicações ) finalizou a consulta pública que servirá de base para a elaboração do padrão brasileiro de internet por rede elétrica.
Para nós brasileiros essa tecnologia significará, sobretudo, a sua democratização, pois a energia elétrica chega a 95% do País, incluindo o interior da Amazônia, os confins da caatinga ou uma praia praticamente deserta.
Como não é necessária a implantação de infra-estrutura, o acesso ocorrerá também em edificações antigas - basta ter fio e tomada.
A instalação será feita com um modem especial que conecta a saída de cabo de rede à tomada.

Há duas tecnologias disponíveis:
o Power Line Communications (PLC), que permite diversos tipos de banda, e o Broadband over Power Lines (BPL), conhecida como banda larga.

Os sinais da internet possuem uma freqüência própria, ou seja, não interferirão na luz de sua casa. O problema é que essa freqüência é a mesma em que navegam certas ondas de rádio. Sem isolamento, pode haver interferência em rádios importantes - da polícia, por exemplo.
A velocidade que pode chegar a banda larga pela rede elétrica é 200 Mbps. Para fazer uma comparação: hoje as conexões mais rápidas no País não ultrapassam 30 Mbps.
A Anatel, já listou algumas soluções que vão desde a adoção de freqüências diferentes até a blindagem dos fios elétricos.
Algumas empresas já estão fazendo testes por conta própria, como é o caso da Panasonic, que trouxe seus modems PLC do Japão para implantar um projeto-piloto na cidade de Barreirinhas, em meio aos Lençóis Maranhenses.

Legal não?
Simples, prático e mais econômico.

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