domingo, 29 de março de 2009

Quem vai ensinar - e o quê - aos alunos do século XXI?




Como as ferramentas das novas tecnologias digitais podem ser aproveitadas pelos professores?
As escolas têm, pela frente:
Um desafio: formular um projeto pedagógico que contemple as inovações tecnológicas e promova a interatividade dos alunos.
A oportunidade: deixar para trás um modelo de ensino que se tornou obsoleto no século XXI.
Hoje temos um novo aluno que é o responsável por esta mudança. Ele já nasceu em um mundo transformado pelas novas tecnologias, e exige um professor e uma escola que dialoguem com ele, e não apenas depositem informações em sua cabeça, quer também ser surpreendido.
O jovem estudante de hoje encontrou, na internet, uma fonte de informações nunca antes existente. Com um clique, ele pode acessar todas as enciclopédias do mundo.
Para o professor, este é um momento difícil, de mudança no modelo de ensino, no tipo de aluno, nas interrelações ( para mim este é um ítem super interessante e importante e oportunamente farei um post sobre ele).
O professor têm que reinventar, ser capaz de aprender com seus alunos e admitir que não tem todas as respostas.
“Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende” (Guimarães Rosa).
A exigência de aprender continuamente ao longo da vida é, atualmente, um desafio para todas as pessoas e uma necessidade imediata para os educadores.
Não se trata apenas de ter acesso a informações, mas sim de saber buscá-las em diferentes fontes e, sobretudo, transformar as informações em conhecimentos para resolver problemas da vida e do trabalho.
Assim como o papel do professor está passando por transformações, as escolas também passam por um período de transição. Precisam se adequar ao novo aluno e à nova formação de seus professores.
"A internet tornou o aluno mais livre. Ele pode aprender em qualquer lugar, a qualquer hora. A escola já sabe disso, mas ainda é muito tradicional, pois resiste à mudança inevitável", acredita o espanhol José Manuel Moran, professor da Escola de Comunicação e Artes da USP.
Mas para mudar não basta trocar o quadro negro pela lousa digital: é preciso ir além e inovar na forma de ensino, pois, como acredita Moran, a internet e as novas tecnologias são um ponto de partida. Nunca de chegada.

Fonte:
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/conheca-escola-ensino-futuro-430546.shtml

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